OK Go - Analogias visuais incríveis
Você já parou pra pensar como linguagem corporal combinada com a própria fala é uma coisa incrível? Como se fosse um reforço para que o interlocutor captasse a mensagem? Algumas pessoas devem achar isso desnecessário, e às vezes infantil, pois isso pode fazer com que a comunicação se torne mais lenta, mas eu pessoalmente acho fantástica essa linguagem mista.
No audiovisual você pode encontrar exemplos dessa linguagem mista em diversas formas, mas a mais bacana é com certeza a junção da música com a linguagem verbal ou com movimentos (esta última é chamada de Mickey Mousing e eu inclusive citei ela na minha crítica de um dos melhores filmes do ano, Baby Driver: http://contraplongeereviews.blogspot.com.br/2017/08/baby-driver-is-it-best-of-edgar-wright.html, que fez um bom uso de juntar a letra da música com elementos em cena) Muitos não gostam disso, mas eu acho um recurso fascinante
Em todos os meios comunicativos, é possível encontrar pessoas e grupos que fazem bom uso destas técnicas, como o próprio Edgar Wright, diretor de Baby Driver, Scott Pilgrim vs. The World e da trilogia Cornetto, e a banda americana OK Go, que é com certeza uma das que mais chama atenção pelos seus clipes extravagantes e quase que impossíveis de serem gravados que normalmente começam com a mesma mensagem: "Tudo o que vocês vão ver é real", cujo o clipe por si só é uma analogia visual com a letra da música.
O premiado quarteto de rock de Los Angeles tem um currículo razoavelmente conhecido devido principalmente ao segundo álbum do grupo, "Oh No", no qual eles introduziram a produção de clipes altamente criativos, inclusive com o ganhador do Grammy de melhor videoclipe, "Here It Goes Again", o famoso vídeo da dança das esteiras que eu pessoalmente acho muito legal.
Passando por um processo criativo bem atípico e meticuloso, a banda pensa muito fora da caixa quando se trata em planejar os videoclipes, e isso foi inclusive o tema de várias músicas (e clipes), como "Upside Down & Inside Out", cujo clipe foi gravado em gravidade zero dentro de um daqueles aviões de carga especializados para este tipo de voo, criando uma analogia visual com a letra que diz "gravidade é apenas um hábito que você tem certeza que não pode quebrar", uma clara referência de você se prender nas ideias já impostas na sociedade e achar que não se pode fazer nada em relação a isso, ignorar o fato de que você é livre para pensar e agir.
Esse texto deve estar parecendo como uma propaganda pra OK Go (e quem disse que não é?), mas na verdade eu quero divulgar o trabalho deles, que é muito genial mas não muito valorizado, já que não se vê por aí gente comentando como foi legal alguém criar um stop-motion a partir que um cortador a laser em centenas de torradas (sim, eles fizeram isso no clipe de "The Last Leaf") ou uma máquina de Rube Goldberg com mais de 130 elementos que incluía um carro e canhões de tinta ("This Too Shall Pass") ou uma coreografia LOKASSA de guarda-chuvas gravada em um estacionamento abandonado de Tóquio por um drone há 800 metros de altura ("I Won't Let You Down", esse último geral acha que é CGI, mas na verdade é real). Então uma banda que já alcançou tal nível de produção artística e você provavelmente nem saber o nome dela, você não sabe o que está perdendo, eles merecem muito mais público mesmo e é isso o que eu tô querendo buscar.
Outra razão pra eu escrever isso é porque eu não assisti nenhum filme nos últimos dois dias então nem tem sobre o quê eu escrever crítica, mas isso não vem ao caso, apreciem o trabalho dos caras e depois me agradeçam.
Se gostou (e eu nem sei como você vai conseguir, o texto de hoje ficou muito ruim, considerando que eu tô trabalhando nele há mais de uma hora), divulgue.
Em todos os meios comunicativos, é possível encontrar pessoas e grupos que fazem bom uso destas técnicas, como o próprio Edgar Wright, diretor de Baby Driver, Scott Pilgrim vs. The World e da trilogia Cornetto, e a banda americana OK Go, que é com certeza uma das que mais chama atenção pelos seus clipes extravagantes e quase que impossíveis de serem gravados que normalmente começam com a mesma mensagem: "Tudo o que vocês vão ver é real", cujo o clipe por si só é uma analogia visual com a letra da música.
O premiado quarteto de rock de Los Angeles tem um currículo razoavelmente conhecido devido principalmente ao segundo álbum do grupo, "Oh No", no qual eles introduziram a produção de clipes altamente criativos, inclusive com o ganhador do Grammy de melhor videoclipe, "Here It Goes Again", o famoso vídeo da dança das esteiras que eu pessoalmente acho muito legal.
Esse texto deve estar parecendo como uma propaganda pra OK Go (e quem disse que não é?), mas na verdade eu quero divulgar o trabalho deles, que é muito genial mas não muito valorizado, já que não se vê por aí gente comentando como foi legal alguém criar um stop-motion a partir que um cortador a laser em centenas de torradas (sim, eles fizeram isso no clipe de "The Last Leaf") ou uma máquina de Rube Goldberg com mais de 130 elementos que incluía um carro e canhões de tinta ("This Too Shall Pass") ou uma coreografia LOKASSA de guarda-chuvas gravada em um estacionamento abandonado de Tóquio por um drone há 800 metros de altura ("I Won't Let You Down", esse último geral acha que é CGI, mas na verdade é real). Então uma banda que já alcançou tal nível de produção artística e você provavelmente nem saber o nome dela, você não sabe o que está perdendo, eles merecem muito mais público mesmo e é isso o que eu tô querendo buscar.
Outra razão pra eu escrever isso é porque eu não assisti nenhum filme nos últimos dois dias então nem tem sobre o quê eu escrever crítica, mas isso não vem ao caso, apreciem o trabalho dos caras e depois me agradeçam.
Se gostou (e eu nem sei como você vai conseguir, o texto de hoje ficou muito ruim, considerando que eu tô trabalhando nele há mais de uma hora), divulgue.
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