sábado, 23 de dezembro de 2017

Golpe de Mestre - Crítica

Golpe de Mestre - Crítica

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   Pegue "Butch Cassidy e Sundance Kid" (mesmo elenco e mesmo diretor), adicione alguns elementos de filmes de máfia, como "Sindicato de Ladrões", empurre a narrativa para 70 anos no futuro (por volta da década de 30), então você tem "Golpe de Mestre".
   Um jovem batedor de carteiras chamado Johnny Hooker (Robert Redford) trabalha com um criminoso chamado Luther. Um dia Luther é morto por um chefão da máfia (Robert Shaw), então Hooker vai atrás de um trapaceiro experiente (Paul Newman, inclusive eu escrevi recentemente uma crítica onde Newman também estrela, Rebeldia Indomável: http://contraplongeereviews.blogspot.com.br/2017/12/cool-hand-luke-critica.html?m=1) para aplicar um golpe no chefão da máfia como forma de vingança.
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Não ESSE Johnny Hooker
   Esse longa é um dos que mais entretém da década de 70. Desde a sequência do título onde toca "The Entertainer". Isso sem contar as conquistas excepcionais nas áreas de direção de arte, figurino e trilha sonora. Tanto é que eu achava de vez em quando que "Golpe de Mestre" era um filme gravado nos anos 1930 em technicolor, porque foi tudo bastante convivente. Muito bem feito.
   O roteiro não chega ao nível de Butch Cassidy e Sundance Kid, mas tem o seu valor e é bastante inteligente. A edição também, com algumas transições claramente inspiradas em Frank Capra e Kurosawa. A edição de som é estranhamente excelente (deu pra entender?), mas a mixagem de som falha algumas um pouquinho nas cenas de tiroteio.
   Não há muito o que falar sobre esse filme. Ele entretém como poucos, é intrigante. Um daqueles filmes que deixa você na beira da cadeira do início ao fim porque não se pode perder o foco ao assistí-lo. 9/10.
   Se você gostou, já sabe. DIVULGA, PELO AMOR DE DEUS.

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