sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

A Felicidade Não Se Compra - Funciona melhor que muito antidepressivo por aí

A Felicidade Não Se Compra - Recomendado para todos os sad boys

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   Pelos meus cálculos, eu deveria soltar essa crítica retrô dia 31, mas esse filme me comoveu muito e eu vou passar ele pra frente da lista. Caso vocês queiram saber o porquê dele ter me comovido, recentemente eu tenho dito algumas coisas e tenho me comportado me modo que alguns dos meus amigos começaram a pensar que eu tinha virado sad boy, e de tanto eles me falarem eu passei a acreditar nisso e virei sad boy, embora eu tenho tentado ao máximo esconder isso, aí eu assisti esse filme e eu tô me sentindo bem melhor. Vivaaaaa, chega de escutar My Chemical Romance e Green Day.
   A Felicidade Não Se Compra é um filme de 1946 dirigido pelo grande Frank Capra (Capracorn) e é estrelado pelo homão da porra James Stewart (dono de uma das melhores vozes de veludo de serem ouvidas) e pela Donna Reed (que está muito bem aqui, se levar em conta que é o seu primeiro papel de grande prestígio). O filme é sobre a superação de obstáculos da vida do humilde George Bailey. Porém, acima disso, o filme é feito pra mostrar como somos importantes e devemos preservar as nossas vidas e sermos felizes porque você faz muitas pessoas felizes também (e vivas em alguns casos).
   O filme em si é tecnicamente perfeito. Capra de novo revolucionou os roteiros de cinema com uma jornada de herói completamente cativante. Fotografia com tons mais claros, parecida com a de Casablanca. A edição é do mesmo estilo Kurosawa/George Lucas (que viriam a se tornar cineastas décadas depois) com transições de passagem horizontal (nem sei se vocês conseguiram entender) que ele já tinha usado em A Mulher Faz O Homem (que eu inclusive escrevi crítica e vai sair um por volta de...27 de dezembro, algo assim) e aqui é bem explorada. O som é uma das suas maiores qualidades. Ouvir "Do you want the Moon?" nesse filme é a definição de alto e claro. Não há muito o que dizer da direção de arte, é que nem a trilha sonora de O Extraordinário: funciona; assim como figurino também. Os efeitos especiais são um caso a parte, a sequência dos anjos no começo do longa é meio tosca pra quem vê hoje em dia, mas pra época era bem vistosa (e critativa) se comparar com...Ed Wood. Tá bom, parei.
   Agora, as maiores de todas as inúmeras que o filme tem é o roteiro. Inspirador, embora passe por cada perrengue. Pensa num cara que se sacrificou, então, é muito provável que o George Bailey tenha se sacrificado bem mais (ele ficou surdo de um ouvido quando foi salvar a vida do irmão). E outra, o roteiro é cheio de frases memoráveis como "I'll give you the Moon. I'll throw a lasso and give it to you" que te dão muita animação. Isso sem falar das cenas com o Clarence, que são muito legais, assim como a sequência final ao som de Auld Lang Sine que me fez sorrir, e quem me conhece, eu viro a pessoa mais séria do mundo quando estou assistindo algum filme.
Divulgação
Essa foi a cena que me fez sorrir
   Resumindo, esse filme é muito especial mesmo, e eu vou testar assistir ele om os meus amigos e com alguns amigos no Natal (porque esse filme é um filme natalino. Bom...pelo menos mais que Duro de Matar), porque ele é MUITO inspirador, tanto é que ele foi eleito pelo AFI como filme mais inspirador da história e o AFI é muito respeitado, e ele vai te animar muito, vai te dar forças.
   Mais um fim de um texto gostoso de ser escrito. Agora é a sua vez, se você gostou, se acha que outras pessoas poderiam gostar do que eu escrevo, divulgue essa página. Não, não, é sério agora: SE VOCÊ GOSTOU, DIVULGUE, porque se você não fizer isso, ninguém mais vai fazer.
   Ah não, era temporário esse intervalo de tempo sem a deprimência. Vou é dormir, me acorde quando setembro chegar 😢.

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