sábado, 25 de novembro de 2017

Teste de Bechdel - Representação feminina no cinema

Teste de Bechdel - Feminismo no cinema

   O ano já tá acabando e praticamente todo mundo da minha sala já passou de ano, e as provas estão prestes a acabar, então ontem o meu professor de álgebra deixou a gente assistir um filme e pediu pra eu escolher, selecionei no catálogo da Netflix "O Jogo da Imitação", que é um daqueles filmes que todos gostam e como não há nada melhor do que a democracia, foi esse mesmo.
   Até aí tudo bem, foi mais pelo fim do segundo ato do filme que eu comecei a ver que o filme não passa em um teste que eu ouvi falar no canal da Lully, o Lully de Verdade há alguns anos atrás mas que eu deixei passar completamente. O Teste de Bechdel, que indica se no filme há ou não uma boa representação feminina apresentada. O Teste consiste em apenas três perguntinhas básicas: Há pelo menos duas personagens mulheres com nome no filme? As duas em algum momento se encontram? As duas em algum momento se encontram e conversam sobre algo que não são homens? Se a resposta pras três perguntas for sim, então o filme passa no Teste de Bechdel.
   Aí eu fiquei chocado com isso, como um filme que tem como subtramas a representação da mulher na ciência e a homossexualidade contida não passar num test tão simples? Foi aí que eu fui lembrar de mais uma coisa que tinha no vídeo da Lully, que ela falava que havia um site que listava os filmes que passavam e reprovavam no teste, então eu decidi entrar e fui perceber que alguns filmes dos últimos anos que eu gosto, e você provavelmente, não passam. Aqui estão eles:

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  • Bastardos Inglórios: Apesar de ter a Shosanna e a Frau Hammersmark, elas nem se quer se encontram pra conversar em algum momento do filme;
  • Baby Driver: Um dos melhores filmes do ano tem também uma fraca representação feminina com Debora e Darling nunca se falando;
  • Dunkirk: Nem personagem feminina esse filme tem;
  • Deadpool: Nesse caso, foi bem decepcionante, mas em nenhum momento elas conversam;
  • Manchester À Beira Mar: surpreso mas não desapontado (meme da página agora), o Kenneth Lonnergan colocou o Casey Affleck como protagonista, isso já serve pra explicar porque eu escrevi isso;
  • Moonlight: Só a personagem da Naomi Watts e umas outras tem nome no filme, mas elas não conversam uma com a outra. Mas isso não importa e não afeta com a experiência, então a gente só releva;
  • Silêncio: Nesse caso eu nem vou comentar, o filme se trata de padres jesuítas no Japão, não é preciso muita representação feminina nesse filme, é que nem Dunkirk;
  • Anomalisa: Pelo menos tem um motivo pra isso, não vou dizer o que é, apenas assistam. Mas eu já esperava de tal sutileza do Kaufman, esse lindo;
  • Ex Machina: Não sei se robôs podem ser considerados personagens humanos, nesse caso, n ão há nem mulheres no filme;
   Eu estou bem aliviado de ter falado sobre algo que eu gostaria de falar há muito tempo, que era feminismo, mas que eu não tinha disposição de postar nada do gênero porque não se adequava a proposta da página, mas aqui está. Se gostou me segue e compartilhe o blog pra quem você acha que vai gostar, porque eu realmente quero continuar com isso, mas preciso de apoio.

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