Mentes Sombrias - Comentário
A jornada de Ruby, uma das sobreviventes de uma doença que dizimou a população infantil norte-americana e deu aos que sobreviveram super poderes, a algum lugar seguro para ela e seus amigos, ameaçados por adultos, foi produzida pelo mesmo grupo responsável por "Stranger Things" e "A Chegada". Mesmo assim, apesar da produção prometer um grande longa, o resultado veio em forma de um decepcionante melodrama adolescente com alguns elementos de "X-Men: Primeira Classe".
Com diálogos rasos sobre superação em equipe, inúmeros coadjuvantes unidimensionais (salvo o personagem interpretado pelo Patrick Gibson) e plot twists previsíveis, o longa não só não nos oferece nada de novo em relação ao subgênero como também peca em lugares normalmente fáceis de serem trabalhados. Apesar de tentarem contornar a situação com sete minutos adicionais no terceiro ato, o que foi desnecessário se levado em conta que mesmo assim os erros não conseguiram ser amenizados, seguido de uma narração final da protagonista, esta que, por sua vez, foi infinitamente mais eficiente do que a tentativa de compensar seus defeitos.
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